sábado, 23 de julho de 2011

Não sempre. Não nunca.

Raiva? Sim. Muita. Pena? Oh... Nenhuma. Medo? Nem um bocadinho. Desilusão? Ainda mais que a raiva. Muito, muito mais. E com o tempo não diminui, mas continua a aumentar. Infelizmente. Pior altura da minha vida? For sure! Também a altura em que preciso de apoio, e não mo dão. Mas dão-me outras coisas... Merdas. Infantilidades. Chatices. Quem me dera que não me dessem nada... De todo. Era melhor. Preciso deles? Sim. Das coisas que eles me têm dado? NADA! Preciso de apoio? Sim. Alguma vez mo deram? Alguns. Dão-mo agora? Não mesmo. Alguma vez me vão dar? Fazem-me duvidar de tal coisa. Porquê? Solidão. Falta de apoio. Falsas amizades. Falsas pessoas. Falsas esperanças. É isso. Falsidade. Sempre. A toda a hora. Aqui e ali. Estou a ser injusta? Talvez. Eles não o merecem? Merecem muito pior. Eu sou como eles? Oh, não... Alguma vez fui? Talvez. Vou voltar a ser? Não posso ter a certeza. Mas de uma coisa eu tenho a certeza. Nunca lhes fiz o que eles me estão a fazer agora. NUNCA. Mas mesmo depois de tudo isto, ainda lhes agradeço. Por me fazerem mais forte, menos ingénua, por me abrirem os olhos ao mundo, aos milhões de pessoas que existem como eles, por me ensinarem a não confiar facilmente, a não ser facilmente de confiança, por me ensinarem a não ser como eles. Pelo menos não agora. E acredito que nunca. Mas não posso ter a certeza. De nada. Não sempre. Não nunca.

Sem comentários:

Enviar um comentário